Irritações

Pequenas coisas tem um poder de irritação absurdo.
Sei que não adianta ficar estressada ou irritada com essas “pequenas coisas” mas tem dias que parece que elas se unem e resolvem tirar o dia pra TE irritar.
Não tem coisa mais irritante na publicidade que o envelopamento de jornal. PELAMORDEDEUS. Como pode jornais sérios, grandes, admitirem informes publicitários ”tomando” todo primeiro caderno? Sim!! Hoje mesmo a Folha tem um desse, bonitão. A capa, ao invés de manchetes, traz uma falsa capa coberta por um monte de corações azuis de uma propaganda qualquer que eu me recuso a saber quem é o anunciante. Coisa pouca, mas fala se não irrita? Você tem que separar o primeiro caderno, arrancar a primeira folha e jogar fora para saber as manchetes. E se está lendo e andando, tomando o elevador, ou em qualquer lugar que não seja sua mesa/casa tcharã, tem que ficar andando com a porcaria da propaganda na mão até achar um lixo. Aiii!
Agora, irritante mesmo é andar de ônibus.. é irritação atrás de irritação (não vou entrar no mérito “transporte público” e sim pessoas). Porque sempre tem um infeliz que cisma em ouvir música no fone com o volume estourando... e é claro, óbvio que nunca é um estilo musical que te agrade: afinal, quem tem o mesmo gosto musical que você, tem o mínimo de senso e não ouve funk, rap, pagode no último volume dentro de um ônibus quente e cheio de gente. Para competir com o ser irritante da música, ter o ser sonolento. Aquele que não consegue se manter acordado e que da aquelas pescadas. O problema não é pescar/dormir (afinal, o ônibus demora tanto que vale mesmo um cochilo), mas é você estar sentado do lado de um destes seres. Eles dormem e a perna começa a abrir e ficar encostando na sua... e daí você se encolhe mais e o ser abre mais a perna... arrghhh!
E recado na caixa postal?? Amigo, se caiu na caixa postal deixa recado, pois não há nada mais irritante do que você ter que ligar pra sua caixa postal, pois ela fica apitando lembrando você de que existem recados não lidos e voilá, quando finalmente você acessa a fofa, tem um ser respirando do outro lado. Ou pior... quando é alguma empresa de telemarketing... ou sei lá do que, que fica tocando uma musiquinha na caixa postal. Quer dizer, o cara te liga e te coloca na espera! Oi?
Ai, acho que ando meio estressada (não, não é tpm)... falta muito pra outubro (quando terei minhas férias)?

"Oi" ou "Ter ou não ser"

Oi. Oi? É, eu nunca tive um blog, fiquei um pouco – muito – na dúvida em como fazer a primeira linha do meu primeiro texto – aliás, fiquei na dúvida em como fazer este texto inteiro...

Decidi então dar um “oi”, e fazer uma pequena apresentação:

Oi. Meu nome é Roberta e eu sou economista. A Tati, uma multi-amiga (em outro texto eu falarei sobre as multi-amigas), me convidou para escrever aqui. E, como vocês irão ver depois, não podemos negar convites de uma multi-amiga.

Para que vocês me conheçam um pouco melhor, nada como um vídeo que fala sobre algo que acredito desde muito nova, que é o fato de a Economia mover o mundo. Tudo vem atrás disso... Espero que gostem!

http://www.youtube.com/watch?v=9GorqroigqM

Foi-se o tempo

Fazer aniversário é bom. Até sei lá, quando você faz 12 anos e quer ficar mais velho pra poder entrar no cinema pra ver filmes classificados pra outra faixa etária ou ir naquela festa do clube. É bom porque é a desculpa pra todos seus amigos irem na sua casa e brincarem, e você comer bolo, brigadeiro e salgadinhos sem se preocupar em recuperar o quadrado de TODAS aquelas 200 calorias que você perdeu suando que nem uma porca durante 40 minutos na esteira – até porque quando tinha 12 anos sequer sabia o que era uma esteira na academia.
Depois disso sei lá.. tem a famigerada dos 15 anos, a comemoração dos 18, mas só. Depois dos 22 então... é só desculpa pra chamar aqueles amigos que faz tempo que você não vê pra tomar cerveja – afinal, está todo mundo trabalhando sem tempo de respirar e sair pra tomar cerveja com os amigos entra na 127ª colocação na sua lista de prioridades, a não ser que seja um aniversário.
Depois de um tempo essa história de aniversário pára de ter graça (eu sei que essa porcaria de acento caiu, mas quero continuar usando e revelando que minha idade é anterior à essa reforma tosca da língua portuguesa). Um monte de gente que passa por você todo dia no trabalho sem sequer dar bom dia vem te abraçar e desejar TUUUUUDO de bom pra você como se você fosse a BFF dele(a). É aquele constrangimento sair pra almoçar e todo mundo começa a cantar parabéns na mesa, o garçom inclusive, e te trazem um petit gateu com uma velinha mixuruca e o restaurante inteiro te olhando. Delícia, viu...

Pelo direito do anonimato no aniversário.

Qual a dose?

Dose Incerta surgiu da certeza de que temos algo a dizer. Somos cinco jovens não necessariamente com a mesma opinião sobre tudo – e é aí que o Dose Incerta fica bom. Gerar discussão sobre todo e qualquer assunto que nos rodeie é o objetivo. Desde as eleições, passando por assuntos de trabalho, pelo trânsito infernal, até assuntos de mulher no banheiro e chegando naquele livro ótimo e filme imperdível do final de semana.

O Dose Incerta é a incerteza de conseguirmos equilibrar as doses de acidez com as de bom-humor, bom-senso e equilíbrio, enfim, um blog para quatro amigas falarem o que tem vontade,sem seguir nenhum script, sem regras, somente com a vontade de se expressar.